Mesdames et Messieurs,
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Lançamento: Corcéis Tannat 2018
Lançamento do novo vinho da vinícola Hélios, parceira do Seu Melie: o Corcéis Tannat 2018. Ena primeira prova, ele já surpreendeu pela força e qualidade.

Além do arco-iris
Vinho Mágico de Oz, blend de cabernet franc e cabernet sauvignon, produzido pela Enos, vinícola brasileira. Produzido em Flores da Cunha

Personagens para sua adega
Linha especial de vinhos braslerios inspirada na história de alice no país das maravilhas. Vinhos premiados e premium

Austrália: o outro lado da taça.
Vinhos australianos chegam ao portifólio do Seu Meliê. São 3 blends deliciosos, de 3 importantes regiões produtoras do país

Conexão França-Portugal-Brasil
Um pouco da história da uva Alicante Bouchet e como ela está gerando belos vinhos, como o Pizzato Reserva Veludo Azul

Cresce o consumo de vinho brasileiro.
pesquisas apontam que o consumo de vinho brasileiro aumento 50% no primeiro semestre de 2020

Brinde ao natural!
Mesdames et Messieurs Que mistérios escondem a natureza? Seu Meliê, intrépido descobridor dos 7 mares vitivinícolas, foi atrás de respostas para uma dúvida que persegue os amantes da bebida de […]

Irmãs de cacho
Mesdames et Messieurs, O vinho é um universo empolgante e uma dessas delícias, além claro de provar os mais variados vinhos, é pesquisar sobre os caminhos que nos levaram […]

Tannat: a francesa que amou atravessar o Atlântico
Mesdames et Messieurs, Seu Meliê, depois de uma hibernação vitivinícola, resolveu deixar a toca e voltar a tocar a vida nesse universo das vitiviníferas. […]

Um dos melhores efeitos da disseminação da produção de vinhos por todo o mundo é a chance de quebrar paradigmas e fazer surgir novas e deliciosas possibilidades. É o caso do uso que vem sendo dado à casta Alicante Bouchet. Nascida em laboratório francês ainda no século XVIII, numa união entre a Petit Bouchet e a Grenache, ela frutificou na região do Languedoc Roussilon. Suas principais qualidades eram a tanicidade e a coloração bem escura. Mas no Languedoc-Roussilon, seu terroir natal, ela era usada em blends ou em vinhos varietais simples.

A Alicante ganhou relevância no mundo do vinho quando deixou o sul da França para montar praça no Alentejo. Ali, em solo português, se tornou uma das estrelas da região, produzindo vinhos deliciosos, a maioria, em assemblages com castas portuguesas, especialmente, a Touriga nacional, além de outras francesas.

Ainda não há muitos produtores se arriscando na produção de vinhos apenas de Alicante. Mas alguns que se aventuram a explorá-la têm conseguido resultados impressionantes. É o caso da vinícola brasileira Pizzato. O Veludo Azul, varietal de Alicante Bouchet da Pizzato
é um vinho grande.

Provamos aqui a safra 2017 que tem estrutura para ficar, pelo menos, mais 10 anos em garrafa, mas que já está um espetáculo. 13% de álcool, 12 meses de guarda em carvalho francês de primeiro e segundo usos. A cor bem escura, um rubi com toques violáceos. Os aromas passeiam por fruta escura, ameixa especialmente, notas de chocolate, café e mentol. Na boca, combina taninos expressivos, com a acidez e o álcool de forma bem harmônica. Tem bom corpo, persistência média para alta e um final de boca que remete também a chocolate. O Veludo Azul tem normalmente recebido boas pontuações entre os guias especializados:
- 91 pontos no Guia Adega de Vinhos do Brasil 2016/2017
- 90 pontos no Guia Adega de Vinhos do Brasil 2013/2014, 2014/2015
- 90 pontos no Guia Adega de Vinhos do Brasil 2015/2016
- Seleção do Brasil por Evan Goldsztein, master sommelier EUA
- Melhor vinho de uvas exóticas Revista Adega setembro 2013 (90 pontos)
Esse é um rótulo que merece ser conhecido e que reforça a visão de que o mundo do vinho precisa ser ousado sem se prender a regras e tradições. Assim, teremos sempre maravilhosas surpresas como esse reserva da Pizzato.